O Programa Decolores fez uma homenagem a Maria Santíssima, conhecida por Nossa Senhora das Dores. A Igreja celebrou na quinta-feira esta memória como lembrança dos muitos momentos de dores que viveu Maria em sua missão de Mãe do Salvador. A liturgia que celebra as dores de Maria foi inserida na liturgia pelo papa Pio Sétimo em 1814, no século dezenove. Junto com a Mãe das Dores queremos homenagear também, todas as mães que sofrem neste mundo, com seus filhos quese perderam nos caminhos do pecado e da morte.
A devoção a Nossa Senhora das Dores tem origem na tradição que conta o encontro de Maria com seu filho Jesus, a caminho do Calvário. Essa tradição tem por base os textos bíblicos contidos nos Evangelhos de São Lucas, São Mateus e São João. Maria Santíssima ao ver o amado filho carregando a pesada cruz, torturado e sofrido, coroado de espinhos e ensanguentado, sentiu uma dor tão profunda que nos faz refletir até hoje sobre as nossas próprias dores.
No princípio da Igreja, a festa era celebrada com o nome de Nossa Senhora da Piedade e da Compaixão. No século dezoito, o papa Bento Treze determinou que se passasse a chamar de Nossa Senhora das Dores e incluíu sua celebração na liturgia, no dia 15 de setembro .
Muitos padres da Igreja, como Santo Agostinho, Santo Ambrósio e São Bernardo, fizeram comoventes considerações sobre as dores de Maria. Esta devoção existe desde o ano de 1230. A festa, que acontece no dia 15 de setembro, coloca em destaque a participação ativa e incondicional da Virgem Maria nos sofrimentos da redenção de Cristo. A sua presença ao pé da cruz foi sinal de solidariedade às dores do filho, que deu a sua própria vida para nos salvar. Nossa Senhora das Dores nos faz compreender a necessidade de unir as nossas dificuldades ao calvário de Jesus Cristo.
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