quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Perdeu o Programa Decolores do Dia 03/11/11? Veja o resumo


O tema foi RESSURREIÇÃO E VIDA ETERNA.

Este tema é uma orientação para reforçar nossa crença na vida eterna, dentro dos fundamentos Evangélicos e Doutrinários da Santa Igreja. A vida é um dom de Deus e é um presente que recebemos para sempre.
A fé e a esperança na vida eterna é elemento fundamental da doutrina cristã. São Paulo já dizia: “Se esperamos em Cristo apenas para esta vida, somos os mais miseráveis dos mortais”. (1 Cor.16,19)

O Antigo Testamento nos relata que os Israelitas não tinham conhecimento perfeito sobre a vida eterna e a ressurreição. Eles acreditavam no “sheol”, que era o lugar onde as pessoas falecidas estariam em repouso.


No Novo Testamento, o fundamento da ressurreição e da vida eterna, foi ensinado por Cristo de forma gradual. Jesus não quis rejeitar o que estava escrito na Lei e previsto pelos Profetas. Por isso, na parábola de Lázaro e o homem rico, Jesus denomina o céu como o “seio de Abraão”, conforme a concepção popular da época. No evangelho de João, Cristo promete com estas palavras: “Quem crê em mim, tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia” . Ao “bom ladrão”, no alto do calvário, Cristo revelou o fundamento da vida eterna com toda clareza: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23,43).


As afirmações sobre a ressurreição e a vida eterna se multiplicam nos Evangelhos e no Novo Testamento de modo geral. A descrição do juízo final está em Mateus e diz assim: “Vinde, benditos de meu Pai, recebei em partilha o Reino que foi preparado para vós desde a fundação do mundo” (Mt. 25,34).
E ao final da descrição está dito que: “... os justos irão para a vida eterna” (Mt. 25,46).

A fé na ressurreição e na vida eterna foi tema pacífico nos primeiros séculos, conforme pesquisa aos mais importantes documentos da Igreja primitiva. Esta doutrina atingiu sua maturidade na Idade-Média. De lá para cá a doutrina recebeu confirmação nos diversos Documentos do
Magistério da Igreja, inclusive, no Concílio de Trento. A doutrina do purgatório foi ensinada pelos Santos Padres e pelos Sagrados Concílios por isso nós, católicos, temos o dever de acreditar na doutrina do Purgatório.

Até o século dezesseis acreditava-se que só se salvariam as pessoas batizadas. No final do século quinze e início do século dezesseis, os descobrimentos começaram a mudar esta teoria. No século passado já era comum na Igreja Católica, a doutrina do “batismo de desejo” para aqueles que, sem culpa, não eram batizados. Tornou-se doutrina comum a crença de que são salvos aqueles que reconhecem no seu íntimo a existência do Deus pessoal e remunerador de bens.

Esta mudança no entendimento dos cristãos a respeito do conjunto de pessoas que se salvam foi sendo incorporado ao Magistério da Igreja. Pio nono incorporou a doutrina do “batismo de desejo”. Paulo sexto na sua carta “Credo do Povo de Deus” (1969), afirma que:
“Cremos que a Igreja é necessária para a salvação, pois Cristo, que é o único Mediador e Caminho da Salvação, torna-se presente para nós no seu Corpo, que é a Igreja”. “Mas o desígnio divino da salvação estende-se a todos os homens; e aqueles que sem culpa ignoram o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, mas procuram a Deus sinceramente e, sob o influxo da graça, se esforçam por cumprir a sua vontade, reconhecida nos ditames da própria consciência, podem obter a salvação”.

A Igreja caminha lentamente quando se trata de conciliar a consciência dos novos tempos com a tradição de mais de dois mil anos. Mas a salvação dos não batizados que agem conforme à própria consciência, o Magistério da Igreja já chegou aonde se espera, em vista da vontade da salvação universal e misericordiosa de Deus.

*O Programa Decolores é apresentado pelas cursilhistas: Socorro Santos, Dina Soares e Lilia Medeiros todas as quintas-feiras às 20h na Rádio Nova Aliança (FM 103,3 AM 710)

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